A
u
gmen
t
er
s
es
p
r
ofi
t
s
et
c
onq
u
érir
de
n
o
u
v
e
a
ux
ma
r
chés
est
c
apital
dans
l
’
é
c
onomie
t
raditionnell
e
.
P
o
ur
y
pa
r
v
eni
r
,
les
en
t
r
epri
s
es
doi
v
ent
p
r
o
d
ui
r
e
to
uj
o
urs
p
l
us
et
to
uj
o
urs
moins
che
r
.
C
e
modèle
é
c
onomiq
u
e
r
epo
s
e
es
s
entiellement
s
ur
la
t
rans
f
ormation
massi
v
e
de
r
es
so
u
rc
es
natu
r
elles
en
biens
de
c
on
s
ommation
qui
d
e
viend
r
ont
des
déche
t
s
en
c
ombran
t
s
et
pol
l
uan
t
s.
S
impl
e
,
basiq
u
e
-
linéai
r
e
.
L
e
p
r
oblème
c
’
est
qu
’
à
t
erm
e
,
on
v
a
s
e
r
e
t
ro
u
v
er
en
s
e
v
eli
so
us
des
montagnes
d
’
o
rd
u
r
es
dans
un
monde
s
ans
vi
e
.
Il
f
a
ut
donc
vi
t
e
changer
de
paradigme
!
C
omment
?
E
n
ne
pla
ç
ant
p
l
us
le
p
r
ofit
co
u
r
t
-
t
ermis
t
e
a
u
c
en
t
r
e
des
r
elations
c
omme
r
ciales,
l
’
é
c
onomie
s
ociale
et
s
olidai
r
e
s
emble
offrir
une
al
t
ernati
v
e
d
urable
a
ux
m
a
ux
de
n
o
t
r
e
é
c
onomi
e
.
Alors,
s
o
l
ution
miracle
o
u d
ouc
e u
t
opie
?
P
o
ur
offrir
à
l
e
urs
actionnai
r
es
de
c
opi
e
ux
dividendes,
les
g
ro
upes
in
d
us
t
riels
qui
dominent
n
o
t
r
e
é
c
onomie
s
ont
en
g
agés
dans
une
bataille
s
anglan
t
e
.
U
ne
r
ègle
:
l
a
loi
d
u p
l
us
f
o
r
t
, un p
r
ojet
:
le p
r
ofit.
L’
é
c
onomie
s
ociale et
s
oli
d
ai
r
e
,
un modèle d
’
a
v
enir
?
L
e p
r
ofit, en
c
o
r
e le p
r
ofit
et
to
uj
o
u
r
s le p
r
ofit
!
1
er
c
ons
t
a
t
M
ais alo
r
s, q
u
’
est-
c
e q
u
e p
r
opo
s
e
l
’
é
c
onomie
s
ociale et
s
oli
d
ai
r
e
?
2
e
c
ons
t
a
t
c
o
ût de
p
r
o
du
c
t
ion
P
r
ofit
P
l
us
les
c
o
û
t
s
de
p
r
o
du
c
t
ion
s
ont
bas,
p
l
us
les
en
t
r
ep
r
i
s
es
g
a
gnent
de
l
’
a
r
gent
:
la logiq
u
e est imparabl
e
.
M
ais p
o
ur
r
é
d
ui
r
e
c
es
c
o
û
t
s,
il
n
’y a pas de
s
ec
r
et
:
On lésine
s
ur
l
a quali
t
é
des m
a
t
iè
r
es p
r
emiè
r
es
On
r
ogne
s
ur les
s
a
l
ai
r
es
On délo
c
ali
s
e
1,7X
p
l
us de
r
es
so
u
rc
es
natu
r
elles q
u
e
c
e q
u
e la
T
er
r
e p
e
ut
r
en
o
u
v
ele
r
. Et
tant pis p
o
ur les
générations
f
utu
r
es…
L’
é
c
onomie
s
ociale et
s
olidai
r
e
,
o
u ESS, c
’
est une
a
u
t
r
e maniè
r
e de
f
ai
r
e
d
u
c
omme
rc
e
.
R
éali
s
er des p
r
ofi
t
s
n
’y est pas in
t
e
r
dit, à
c
ondition
s
e
ulement q
u
e
to
ut le monde y
t
ro
u
v
e
s
on
c
om
pt
e
:
C
haq
u
e anné
e
,
n
o
us
c
on
s
ommons ainsi
C
e mode de p
r
o
du
ction
in
t
ensif engend
r
e de
p
r
o
f
onds dé
s
o
r
d
r
es
s
oci
a
ux
et envi
r
onnement
a
ux.
L
es
c
on
s
omm
a
t
e
u
r
s
L
es
t
r
a
v
aill
e
u
r
s
78
%
C
onc
r
è
t
ement, l’ESS
désigne un en
s
emble
de s
t
r
u
ctu
r
es o
rg
ani
s
ées
so
us
f
orme
:
P
r
é
f
é
r
er le
r
e
c
y
c
l
a
ge
à l
’
e
x
t
raction
de n
o
u
v
elles matiè
r
es p
r
emiè
r
es
Garantir une
r
é
m
unération
jus
t
e
et
équi
t
able
a
ux
t
ra
v
aill
e
urs
Limi
t
er l
’
emp
r
ein
t
e
c
arbone
des biens de
c
on
s
ommation
P
leine de p
r
omes
s
es, elle est
p
l
us dé
t
erminée q
u
e jamais
à déj
ou
er les p
r
onostics
!
S
û
r
e de
s
a
f
o
rc
e et in
v
ain
cu
e
de
p
uis p
l
usi
e
urs dé
c
ennies,
r
ésis
t
era-elle en
c
o
r
e
a
u
v
ent
d
u p
r
og
r
ès
?
P
r
opo
s
er des p
r
o
d
ui
t
s
r
e
c
y
clables
o
u biodégradables
L’
é
c
onomie
s
ociale
et
s
olidai
r
e
v
eille
à
c
e q
u
e
s
es
t
ra
v
aill
e
urs
s
oient
c
on
v
enablement
r
é
m
uné
r
és et
bénéficient de bonnes
c
onditions de
t
ra
v
ail.
Elle
s
’
attache
à
r
e
vitali
s
er
des zones sinis
t
r
ées
et à
f
acili
t
er le
r
e
to
ur
à l
’
emploi des
e
x
c
l
us
de la mondiali
s
ation.
et enchaîne de nomb
r
e
u
s
es h
e
u
r
es
s
upplémentai
r
es…
Dans
s
a q
u
ê
t
e
in
s
atiable de p
r
ofit,
l
’
é
c
onomie
t
raditionnelle che
r
che
to
uj
o
urs à
r
é
d
ui
r
e le
co
ût
d
u
t
ra
v
ail.
C
e
s
ont
donc les
s
alai
r
es qui
t
rinq
u
ent.
Elle délo
c
ali
s
e
s
es
si
t
es de p
r
o
du
ction
dans des p
ay
s
o
ù
la main-d
’
œ
uv
r
e
est docile et bon
ma
r
ch
é
.
L
e
t
ra
v
ail des en
f
an
t
s est p
r
o
s
crit.
Mu
t
u
elles
C
oopé
r
a
t
i
v
es
F
on
da
t
ions
E
n
t
r
ep
r
i
s
es
(
1
%)
dont les activi
t
és
s
ont
f
ondées
s
ur un principe
de
s
olidari
t
é
et d'utili
t
é
s
ocial
e
.
d
’
as
s
oci
a
t
ions
3
%
5
%
13
%
L
a p
l
anè
t
e
P
o
ur
f
ai
r
e simpl
e
, elles doi
v
ent…
é
c
onomie
s
ociale et
s
oli
d
ai
r
e
é
c
onomie
t
r
a
di
t
ionnelle
l
a p
l
us
r
espec
t
u
e
u
s
e
des
t
r
a
v
aill
e
u
r
s
?
R
o
und 1
est une
f
emme
est une
f
emm
e
.
p
o
ur moins
de 2
0
0 €
/
mois
6 j
o
u
r
s
s
ur 7
E
n
C
hin
e
,
un
o
uvrier
t
ra
v
aille
-
20%
P
ar rappo
r
t à
c
elle des
c
ad
r
es de l
’
é
c
onomie
t
raditionnell
e
, la
r
é
m
unération des
c
ad
r
es
de l
’
é
c
onomie
s
ociale et
s
olidai
r
e est
in
f
éri
e
u
r
e de 2
0
%.
L’
é
c
a
r
t en
t
r
e les p
l
us bas
s
alai
r
es et
les p
l
us h
a
u
t
s ne
c
es
s
e de
s
e c
r
e
u
s
er
en aggra
v
ant les iné
g
ali
t
és
s
ociales.
S
i elle
n
’
off
r
e pas de pon
t
s d
’
or à
s
es
ca
d
r
es,
s
es
t
r
a
v
aill
e
u
r
s
s
ont
to
us
c
o
r
r
ec
t
ement
r
é
m
uné
r
és et bien
t
r
ai
t
és.
T
ant et si bien q
u
e
l’ESS a
rr
i
v
e dé
s
o
r
mais en 3e posi
t
ion des
s
ec
t
e
u
r
s p
r
é
f
é
r
és des
j
e
unes
F
r
an
ç
ais en p
r
épa, de
rr
iè
r
e les ins
t
i
t
u
t
ions financiè
r
es
(banq
u
e
, as
s
u
r
an
c
e
) et les
c
abine
t
s de
c
on
s
ei
l
. Elle d
e
v
an
c
e ainsi
les en
t
r
ep
r
i
s
es
d
u
s
ec
t
e
ur
c
ul
t
u
r
e
/
média
s
/
édi
t
ion et
c
elles
de
l
a
c
om
m
uni
c
a
t
ion
(a
gen
c
e
s
/
é
v
énemen
t
iel).
é
c
onomie
s
ociale
et
s
oli
d
ai
r
e
S
a
l
ai
r
es
L
o
c
al
Mixi
t
é
C
ondi
t
ions de
t
r
a
v
ail
S
ur le papie
r
, l’idée est bell
e
, mais l
’
é
c
onomie
s
ociale et
s
olidai
r
e
f
ait-elle vraiment le poids
f
a
c
e à l
’
é
c
onomie
t
raditionnelle
?
é
c
onomie
s
ociale et
s
oli
d
ai
r
e
é
c
onomie
t
r
a
di
t
ionnelle
l
a p
l
us
équi
t
able
?
R
o
und 2
Elle
s
’
a
t
t
a
che à
c
e q
u
e le
c
on
s
omm
a
t
e
ur p
a
y
e le jus
t
e p
r
ix et à
c
e q
u
e
les bénéfi
c
es
s
oient équi
t
ablement
r
épa
r
t
is.
D
’
aill
e
u
r
s, le champ l
e
xi
c
al
de
c
et
t
e é
c
onomie
t
émoignent d
’
un objec
t
if
c
om
m
un d
’
équi
t
é
:
c
omme
r
c
e équi
t
abl
e
, finan
c
e
s
oli
d
ai
r
e
, en
t
r
ep
r
i
s
e posi
t
i
v
e
.
é
c
onomie
s
ociale
et
s
oli
d
ai
r
e
é
c
onomie
s
ociale et
s
oli
d
ai
r
e
é
c
onomie
linéai
r
e
é
c
onomie
ci
r
c
u
l
ai
r
e
é
c
onomie
t
r
a
di
t
ionnelle
l
a p
l
us
r
espec
t
u
e
u
s
e de
l
’
e
n
vi
r
onnement
?
R
o
und 3
E
n 2
0
1
6
, en
F
ran
c
e
,
les dividendes
v
er
s
és
par les en
t
r
epri
s
es
d
u
C
A
C 40 ont
a
u
gmen
t
é de
L
es prix
s
ont établis
de maniè
r
e à ne lé
s
er
a
uc
un in
t
ermédiai
r
e
.
L
es prix
s
ont fi
x
és en
f
onction de la
s
e
ule loi
de l
’
off
r
e et de la demand
e
.
La ma
r
ge
r
e
v
enant
a
u
p
r
o
du
c
t
e
ur est
c
ompri
s
e en
t
r
e
Elle
t
rans
f
orme nos
déche
t
s en matiè
r
e
p
r
emiè
r
e et
r
e
c
y
cle
nos vi
e
ux obje
t
s
p
o
ur l
e
ur donner
une
s
e
c
onde vi
e
.
Elle
e
xploi
t
e
les
r
es
so
u
r
c
es
n
a
t
u
r
elles
p
o
ur
f
ab
r
iq
u
er
des obje
t
s
dont
l
a
d
u
r
ée
d
’
u
t
ili
s
a
t
ion
est de p
l
us en
p
l
us
r
a
cc
o
u
r
ci
e
.
La ma
r
ge
r
e
v
enant
a
u
p
r
o
du
c
t
e
ur est
c
ompri
s
e en
t
r
e
L
e
c
omme
rc
e équitable est l’un des piliers
de l’ESS. Il
r
é
s
e
r
v
e une jus
t
e
r
é
t
ri
b
ution
a
u
p
r
o
du
c
t
e
u
r
, les p
r
ofi
t
s d
e
v
ant
to
uj
o
urs ê
t
r
e
équitablement pa
r
tagés.
S
ur
c
et
t
e même
périod
e
, les
s
alai
r
es
n
’
ont
a
u
gmen
t
é
q
u
e de
+13
%
+2,7
%
P
a
r
t
a
ge des p
r
ofi
t
s
P
r
ix
M
a
r
ges
P
o
ur
de
c
a
f
é
D
é
v
eloppement
d
u
r
able
18
%
27
%
1
k
g
M
odes de p
r
o
du
c
t
ion
C
on
s
omm
a
t
ion en e
a
u
T
r
anspo
r
t
s
S
an
t
é
L
’
agri
c
ultu
r
e in
t
ensi
v
e et l
’
él
e
v
age app
a
uvris
s
ent
les
s
ols, pol
lu
ent les é
c
o
s
y
s
t
èmes et é
p
ui
s
ent
les nappes ph
r
éatiq
u
es.
A
g
r
i
c
ul
t
u
r
e
in
t
ensi
v
e
A
g
r
i
c
ul
t
u
r
e
non in
t
ensi
v
e
Elle privilégie les modes
de p
r
o
du
ction non in
t
ensifs
p
o
ur limi
t
er la p
r
ession
s
ur le mili
e
u natu
r
el.
L
’u
s
age de pesticides
et d
’
engrais chimiq
u
es
est limi
t
é
.
s
on
v
o
l
ume
en e
a
u p
o
ur
f
abriq
u
er
une b
o
u
t
eille
de biè
r
e de 33 cl.
Et vide en p
l
us
!
L
’ESS privilégie les
c
y
cles
co
u
r
t
s
p
o
ur
r
é
d
ui
r
e l
’
emp
r
ein
t
e
c
arbone
de
s
es p
r
o
d
ui
t
s.
P
o
ur ne p
r
end
r
e
a
uc
un ri
s
q
u
e
a
v
ec n
o
t
r
e
s
an
t
é
,
les
s
ubstan
c
es
dange
r
e
u
s
es,
t
o
xiq
u
es
o
u
non-
r
e
c
y
clable
s
ont bannies
(
o
u
to
ut
d
u moins limi
t
ées
a
u
maxi
m
um).
La
f
abri
c
ation
d’un sma
r
t
phone
né
c
essi
t
e
:
c
omme le
c
oltan,
dont l
’
e
x
t
raction
a
u
C
ongo
est un dé
s
as
t
r
e
h
umain
et é
c
ologiq
u
e
.
mé
t
a
ux
mine
r
ais
diffé
r
en
t
s
L
e
t
ranspo
r
t
in
t
ernational
de ma
r
chandi
s
es
r
ep
r
é
s
en
t
e p
r
ès de
des émissions
de
C
O
2
C
om
pt
ez
L
a
f
a
b
r
i
c
a
t
i
o
n
d
’
u
n
s
i
m
p
l
e
t
ee
-
s
h
i
r
t
e
n
c
o
t
o
n
n
é
c
e
ss
i
t
e
d
’
e
a
u
2
700 l
L
es agri
c
ul
t
e
urs
s
ont en
co
uragés
à limi
t
er l’irri
g
ation.
1/4
50
70
Elle che
r
che
c
on
t
i
n
u
ellement
à dimi
n
u
er l’imp
a
ct de
s
es
a
c
t
ivi
t
és
s
ur les mili
e
ux n
a
t
u
r
els.
é
c
onomie
s
ociale et
s
oli
d
ai
r
e
é
c
onomie
t
r
a
di
t
ionnelle
l
a p
l
us
p
r
o
du
c
t
r
i
c
e
de déche
t
s
?
R
o
und 4
A
ussi
tô
t utili
s
é
,
a
ussi
tô
t je
t
é
.
L’
é
c
onomie
t
raditionnelle p
r
o
d
uit
des quanti
t
és
c
onsidérables de déche
t
s
qui
t
erminent dans des décha
r
ges
a
v
ant d
’
ê
t
r
e en
f
o
uis
o
u inciné
r
és.
U
n
E
u
r
opéen p
r
o
d
uit
en m
oy
enne
L
’ESS vi
s
e à rallonger la
d
u
r
ée d’u
s
age
des biens de
c
on
s
ommation par
:
L
a
r
épa
r
a
t
ion
L
e
r
éemploi
L
a
r
é
u
t
ili
s
a
t
ion
de déche
t
s
par an,
s
oit le poids
d’une peti
t
e
v
oitu
r
e
.
Des déche
t
s
o
ui, mais de bons déche
t
s.
Elle
s
’
en
g
age à
n
’utili
s
er q
u
e des matiè
r
es
r
e
c
y
clables
o
u biodégradables.
C
es p
r
o
d
ui
t
s le
s
ont donc
a
ussi.
E
n
F
ran
c
e
,
E
n 2
0
1
6
,
en
F
ran
c
e
,
l
’
équi
v
alent de
par habitant
par an et par habitant.
L
’immen
s
e majori
t
é
n
’
est pas
r
e
c
y
clé
e
.
de
t
e
x
t
iles
s
ont je
t
és
600
k
g
12
k
g
de
t
e
x
t
iles
s
ont
c
ollec
t
és
3
k
g
59
%
1
%
40
%
ont é
t
é
di
r
ec
t
ement
r
é
utili
s
és
a é
t
é
je
t
é
ont é
t
é
r
e
c
y
clés
o
u
v
alori
s
és
é
c
onomie
s
ociale
et
s
oli
d
ai
r
e
Il
f
a
ut bien
r
e
c
onnaî
t
r
e q
u
e
d
ans
c
e domain
e
,
l
’
é
c
onomie
t
r
a
di
t
ionnelle est imp
r
enabl
e
,
une m
a
chine à p
r
o
d
ui
r
e des déche
t
s.
P
l
us
d
u
r
abl
e
, p
l
us
r
espec
t
u
e
u
s
e des
t
r
a
v
aill
e
u
r
s
et des
c
on
s
omm
a
t
e
u
r
s, l
’
é
c
onomie
s
ociale
et
s
oli
d
ai
r
e
g
a
gne le m
a
t
ch h
a
ut
l
a main.
é
c
onomie
t
r
a
di
t
ionnelle
A
nd
t
he winner is…
D
’
aill
e
u
r
s elle pè
s
e de p
l
us en p
l
us l
o
u
r
d
.
E
n
F
r
an
c
e
, elle
r
ep
r
é
s
en
t
e déjà
:
On
t
ro
u
v
e
s
es p
r
o
d
ui
t
s pa
r
to
ut
:
B
o
utiq
u
es
s
olidai
r
es, épi
c
eries
c
ollaborati
v
es,
si
t
e ma
r
chands
o
u
r
es
so
u
rc
eries.
Dans
c
es li
e
ux a
t
ypiq
u
es, on in
v
en
t
e chaq
u
e
j
o
ur de n
o
u
v
elles
f
a
ç
ons de
c
on
s
omme
r
.
M
ais si per
s
onne
n
’y
v
a, ils met
t
ent la clef
so
us la po
r
t
e
. Et
ç
a,
v
o
us ne le
v
o
ulez pas.
M
ais
a
ussi
d
ans des ci
r
c
ui
t
s spécifiq
u
es
Dans le ci
r
c
uit
c
omme
r
cial
c
l
assiq
u
e
c
’
est bien be
a
u
to
ut
ç
a, mais
c
onc
r
è
t
ement,
ç
a
s
e pas
s
e
c
omment
?
B
on,
C
hangez
v
os habit
u
des, d
e
v
enez ac
t
e
ur de
v
o
t
r
e
c
on
s
ommation et aidez l
’
é
c
onomie
s
ociale et
s
olidai
r
e
à p
r
end
r
e
s
on en
v
ol
!
P
o
ur q
u
e l’ESS p
r
enne le des
s
us
s
ur l
’
é
c
onomie
t
raditionnell
e
,
l
’
équation est simple
:
il
l
ui
f
a
ut p
l
us de clien
t
s.
Et
ç
a, c
’
est de n
o
us
to
us
q
u
e
ç
a dépend.
NEF
NEF
LE RE
L
AIS
LE RE
L
AIS
U
P
, le mag
U
P
, le mag
emmaüs
emmaüs
crédit coopé
r
a
tif